A compra do seu imóvel começou com uma análise financeira para descobrir quanto você pode investir. Depois, você elegeu características que deseja no seu novo lar e encontrou uma opção que atende aos requisitos. Então, a proposta de compra foi assinada. E agora?
Para que o imóvel escolhido deixe de ser um sonho e se torne uma realização é preciso dar entrada no financiamento imobiliário. Este é o método mais comum e vantajoso para a aquisição de imóveis, portanto, vale a pena entender como ele funciona.
Leia o post completo e descubra o que fazer depois de assinar a proposta para dar entrada no financiamento e continuar a compra do seu imóvel!
1. Pague o sinal de negócio
O sinal de negócio é um adiantamento da entrada que funciona como uma garantia de compra. O montante pode variar bastante e ser negociado entre comprador e proprietário. Geralmente, trata-se apenas de um valor simbólico que formaliza a intenção de compra.
É uma forma do comprador demonstrar que seu interesse no imóvel é genuíno e que ele não pretende desistir do processo. Em troca, o proprietário reserva o imóvel para este cliente, garantindo que a unidade não seja vendida para outro enquanto a compra não é finalizada.
2. Solicite a engenharia do imóvel
A engenharia é uma inspeção técnica obrigatória realizada por um profissional credenciado junto a instituição bancária. Nesse procedimento, o engenheiro avalia as condições do imóvel, seu valor para venda e confirma que ele cumpre os requisitos para que possa ser financiado.
O custo desse serviço geralmente é pago pelo comprador, mas pode ser negociado com o proprietário. Em alguns casos, também, a construtora que oferece documentação grátis ou inclusa pode isentar o cliente deste gasto.
3. Dê entrada na documentação
Depois que laudo da engenharia aprovar o financiamento é preciso dar entrada no processo de transferência do imóvel. O cliente paga uma parcela do valor total destinado a documentação para cobrir os custos iniciais com cartório e prestação de serviços.
Funciona como um adiantamento da documentação e é fundamental para dar prosseguimento ao processo de compra. Os documentos do imóvel serão atualizados, passando do nome do proprietário atual para o do comprador.
É possível evitar essa etapa, pois quem financia o imóvel pode utilizar até 4% do valor financiado para cobrir esse tipo de gasto. Inclusive, essa é uma dica para economizar na documentação e reduzir os custos imediatos da compra.
4. Autorize o débito do FGTS
O débito do FGTS é um procedimento interno realizado pelo correspondente bancário, mas o cliente precisa estar ciente do que está acontecendo. Basta confirmar o valor a ser debitado quando solicitado pelo correspondente e aguardar a confirmação do procedimento.
Obviamente, essa etapa só acontece quando o cliente opta por usar o FGTS para comprar o imóvel. Isto para abater a entrada na compra do primeiro imóvel. Em outros casos, como para abatimento de parcelas, é necessário comparecer a agência bancária.
5. Assine os formulários
Quase lá! Agora o correspondente irá solicitar que você compareça para assinar os formulários que darão entrada na contratação do financiamento. Inclui o cadastro junto ao banco e a abertura de uma conta corrente para débito das parcelas do financiamento.
O banco também oferece um cartão de crédito que o cliente não é obrigado a aceitar. Caso não o deseje, basta não desbloquear o cartão. E, se for o caso, você também assinará um comprovante do débito do FGTS.
Nessa ocasião, você também deve apresentar sua documentação original para comprovar a veracidade das informações passadas ao correspondente. Serão feitas cópias para encaminhar ao banco e dar início a próxima fase do processo.
Como você viu, depois da proposta assinada o correspondente bancário entra em ação. Essa empresa é responsável pela documentação e pelos valores envolvidos na compra de um imóvel.
Agora, você sabe qual é a diferença entre correspondente bancário, analista de crédito e banco? Confira a segunda parte da matéria Quem é quem? para descobrir!